Governo do Distrito Federal
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24/02/16 às 11h15 - Atualizado em 29/10/18 às 11h36

Pupunha traz renda e vida melhor a produtores rurais

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O casal Leandro e Elieje Altoé chegou a Brasília em 1985, vindo do Espírito Santo. Ao desembarcar na capital federal, começaram a se dedicar ao plantio de hortaliças. Porém, há pouco mais de doze anos, com apoio e incentivo da Emater-DF, passaram ao cultivo da pupunha, que trouxe excelentes resultados financeiros e melhoria de vida. Essa experiência de sucesso foi visitada, nesta quarta-feira (24), por um grupo de agricultores da região rural de São Sebastião.

 

De acordo com Lucas Pacheco, gerente do escritório da Emater-DF no núcleo rural Tabatinga (região administrativa de Planaltina) —, onde fica a propriedade do casal Altoé —, a pupunha é originária da Amazônia, mas com adaptações técnicas, ela pode ser cultivada em outras regiões. “Com um bom sistema de irrigação e nutrição do solo, o agricultor pode obter bons resultados na plantação”, esclareceu.

 

Os cerca de 20 produtores que participaram da visita tiraram dúvidas sobre valores de investimento e custeio, além de questões técnicas como adubação, insumos, mudas e melhores épocas para o plantio da pupunha. A maioria dos agricultores trabalha com hortaliças no núcleo rural Capão Comprido (região administrativa de São Sebastião) e a visita teve como objetivo mostrar uma nova alternativa de geração de renda e inserção no mercado de alimentos.

 

Segundo o produtor José Manoel Barbosa, que está investindo em castanhas de baru e milho no Capão Comprido, conhecer de perto detalhes sobre o cultivo da pupunha foi bastante enriquecedor. “Conhecimento sempre é bem-vindo. E a agroindústria dos Altoé é muito bem organizada, atende a todas as regras determinadas pela legislação, foi muito importante ver de perto que é possível investir em um negócio simples e que pode trazer lucro”, observou.

 

Os agricultores que estiveram na vista são beneficiários do Projeto Sustentabilidade — um contrato firmado entre a Emater-DF e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que visa orientar produtores familiares especificamente em temáticas como manejo e conservação do solo e da água, produção orgânica, acesso a mercado e tecnologias sustentáveis de produção de alimentos.

 

O gerente da Emater-DF em Tabatinga, Lucas Pacheco, lembrou que atualmente, os programas de crédito rural do governo federal e pelo GDF — como o Pronaf, por exemplo —, oferecem recursos suficientes para o agricultor investir na pupunha. “O custo é relativamente baixo para um retorno satisfatório”, explicou. Qualquer empreendedor que tiver interesse em iniciar uma produção da palmeira pode procurar um escritório da Emater-DF mais próximo de sua propriedade para obter informações e orientações.

 

Culinária — Bastante comum em pratos da gastronomia da região Norte do país, a pupunha é utilizada como palmito em saladas e outras receitas. A palmeira produz também um fruto com sabor semelhante à abóbora, que é cozido com água e sal, além de ser usado em molhos e acompanhamentos.

 

Rinaldo Costa
Assessoria de Comunicação – Emater-DF

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