Mais uma etapa do Projeto Horta Escolar e Viveirismo, que reuniu as Secretarias de Educação e da Agricultura do Distrito Federal, a Emater-DF e o Senar, foi concluída nesta terça-feira, 7, com a inauguração de um viveiro e a entrega do certificado para professores e funcionários que participaram da capacitação oferecida pelo Senar com o apoio da Emater. A cerimônia foi realizada na Escola Classe 06 do Gama e contou com as presenças do subsecretário da Agricultura Sebastião Márcio Lopes de Andrade, do presidente da Emater-DF, Argileu Martins, do superintendente do Senar Ivo Jacó de Souza, do coordenador da Regional de Ensino do Gama, Fernando Freire, da administradora regional do Gama, Maria Antônia Rodrigues Magalhães, além de representantes do legislativo.

Criada há mais de 15 anos com apoio da Emater e Secretaria de Agricultura, a horta escolar da Escola Classe 06 do Gama é um modelo a ser seguido. Coordenado pela diretora da escola, a professora Cátia Maria marques Nunes, o projeto contou com materiais adquiridos pela Emater-DF por meio de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e incluem adubo, sementes e ferramentas. Outras 12 escolas devem aderir ao projeto.

Trabalhando como voluntário na construção de hortas escolares, o funcionário aposentado Antônio Amorim dos Santos acompanha a evolução dos alunos que participam do Hortas Escolares e Viveirismo. “Eu estou aqui a 23 anos como voluntário. A Emater tem nos ajudado muito com a entrega de materiais, sementes, etc, e também dando todo o suporte técnico. As crianças adoram ajudar a fazer a horta e assim aprendem o valor nutricional das plantas e o bem que elas fazem à saúde”, observou.

O subsecretário da Seagri, Sebastião Márcio Lopes de Andrade, assinalou que “se a muda não for bem cuidada não vai ter planta boa lá na frente. Estamos falando de um processo de formação desses alunos que, em analogia com a linguagem da agricultura, estão na fase de cuidados”.

Para o presidente da Emater-DF, Argileu Martins, o fator integração é fundamental nesse projeto. “É muito importante a Emater e a área da educação se integrarem. Esta horta, além de integrar órgãos do governo, é também um instrumento de mobilização da comunidade”. E observou: “a Emater é uma empresa de assistência técnica e extensão rural. O conceito de extensão rural diz o serviço de educação não formal, que é o nosso fundamento pedagógico é trabalhar com adultos, evidentemente, observando todos os princípios da pedagogia, de modo que esses adultos possam se apropriar de conhecimentos e produzir de forma sustentável, mais rentável, levando para a mesa de todos nós o pão de cada dia”, finalizou.

Christina Abelha
Assessoria de Comunicação da Emater-DF