Sabina da Silva tem 50 anos. Mora com o marido, a filha e dois netos em um pré-assentamento na região administrativa de Planaltina. É beneficiária do Bolsa Família e do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais — ação de inclusão produtiva rural iniciada com o Plano Brasil Sem Miséria, em 2011. Na propriedade onde mora, produz milho, feijão e legumes. Também cria galinhas e faz artesanato. Uma vida simples e com grandes expectativas para o futuro: aumentar a produção para vender nas feiras.
Trata-se de um cenário completamente diferente do que era há cerca de um ano e meio, antes da família fazer parte do Programa de Fomento. Sabina vivia na extrema pobreza. “Eu fazia bicos. Não tinha esperança nenhuma. Não tinha qualidade de vida.”
A história de Sabina é semelhante à das 550 famílias incluídas no Programa de Fomento e atendidas pela Emater-DF. São exemplos de sucesso na agricultura e pecuária, ampliando a produção tanto para o consumo próprio quanto para a comercialização.
Vários desses produtores participaram da Agrobrasília. No Espaço de Valorização da Agricultura Familiar, os participantes — a maioria mulheres — compartilharam suas experiências e aprenderam tecnologias de baixo custo e métodos de produção orgânica. Zilma Pereira, de 60 anos, sustenta os sete filhos com o que produz. “Crio galinha, porco, planto milho, feijão, abóbora, flores e faço artesanato. Muitas coisas eu vendo na porta de casa.”
Articulação — O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, operacionalizado de forma conjunta pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), articula duas ações: a oferta de assistência técnica e extensão rural a agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais em situação de extrema pobreza e a transferência de recursos financeiros não reembolsáveis para a estruturação produtiva dessas famílias de beneficiários.
Todas as famílias que participam do programa estão no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e recebem os recursos para seu projeto produtivo pelo cartão do Bolsa Família.
O programa cria oportunidades de geração de renda e as condições para a promoção da segurança alimentar e nutricional. “Meu sonho é chegar para o governo e dizer, com muito orgulho, que o meu Bolsa Família foi muito útil e que pode ser repassado para outra pessoa”, declarou, emocionada, Edilúcia de Jesus, de 45 anos. Ela produz batata, maxixe e quiabo, também na região de Planaltina.
Fonte: Assessoria de Comunicação — Ministério do Desenvolvimento Social
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