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24/04/24 às 15h47 - Atualizado em 26/04/24 às 16h51

Produtores e trabalhadores rurais aprendem a desossar frango em curso promovido pela Emater-DF

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A técnica permite a produção receitas, como rocambole ou frango recheado, e podem aumentar a renda familiar

 

Alunos do curso de desossa de frango com os rocamboles preparados durante a capacitação. Foto: Ana Nascimento/Emater-DF

 

 

Produtores e trabalhadores rurais de Ceilândia, Brazlândia e São Sebastião aprenderam nesta quarta-feira a desossar frango durante curso promovido pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico e Formação Profissional (Cefor) da Emater-DF. Durante oito horas, 22 alunos foram capacitados em Boas Práticas de Fabricação, técnica de desossa de frango e na produção de rocambole de frango.

 

O Extensionista Flávio Bonesso ministra o curso de desossa de frango . Foto: Ana Nascimento/Emater-DF

O extensionista rural da Emater-DF Flávio Bonesso ministrou o curso desossa de frango e ensinou uma técnica que permite fazer frango recheado e rocambole. Cada um dos alunos levou para a casa o trabalho realizado na capacitação.

 

“A partir do conhecimento dessa técnica, esses produtores podem gerar renda vendendo esses produtos. Considerando que a maioria tem criação de galinhas, ou seja, já possuem a matéria-prima, que é o animal, então eles podem fazer a desossa e agregar valor e melhorar a renda familiar”, disse o extensionista.

 

Esse é o caso do casal Natan Cláudio e Adriana Pimental, moradores da Comunidade Incra 9, em Ceilândia, que possuem uma mini granja. O casal já comercializa ovos caipiras e pretende ampliar a oferta de produtos. “Nós estamos aqui hoje para fazer mais renda com esse aprendizado e era uma curiosidade que nós tínhamos”, falou Natan Cláudio. Já Adriana Pimentel avaliou o curso com a nota 10. Segundo ela, “o professor é nota 10 e tem ótima didática, explicou direitinho e saio saqui sabendo desossar o frango. Valeu muito a pena”.

 

Alunos do curso de desossa de frango . Foto: Ana Nascimento/Emater-DF

Já a produtora Rosely Camargo, também de Ceilândia, contou que tem dó de usar os frangos que ela cria, mas que pretende aplicar a técnica em frangos já abatidos. “No começo achei estranho, pois estou acostumada com o cheiro perfumado dos meus biscoitos que comercializo há muito tempo. Mas eu amei o curso, aprendi mesmo. Já estou pensando em chegar em casa e fazer mais. Vou avisar as pessoas que agora posso oferecer mais produtos”, contou.

 

 

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