Representando a Asbraer e a Emater-DF, na reunião do Plano ABC, sob a condução da Fundação Getúlio Vargas, em Brasília, o presidente das duas entidades, Argileu Martins, acredita que a discussão do Plano servirá para aperfeiçoar os seus instrumentos, o que permitirá acelerar sua implantação. A reunião, coordenada pelo representante do Programa ABC, na capital Federal, Célio Porto, ocorreu na manhã desta segunda-feira, 2, na sede da FGV.
“Uma das melhorias é não basear as ações apenas no que se refere ao crédito rural. Temos de ampliar as ações do Plano ABC para processos de formação de agentes de assistência técnica, além de proporcionar ao produtor rural, que adota as tecnologias adequadas, o reconhecimento público merecido. Isso somado aos mecanismos para fazer com que o plano cumpra o objetivo que o Brasil se propôs a cumprir”, avaliou Martins.
As contribuições da sociedade civil organizada, das entidades científicas e do setor rural podem ser dadas também virtualmente. Para isso, basta encaminhar um e-mail para gregory.honczar@fgv.br, até o dia 9 deste mês. O documento final será entregue ao Governo Federal no dia 5 de maio, data prevista a ser confirmada.
O representante do Plano ABC pela FGV, em Brasília, Célio Porto, informou que o momento é de revisão. “Há uma preocupação grande dos participantes de que se dê ênfase excessiva à parte de financiamento aos produtores e pouca ênfase às medidas complementares como capacitação assistência técnica, divulgação, treinamento de pessoal e também um monitoramento do programa”, concordou Porto.
Segundo ele, todo o esforço do Plano para coibir a emissão dos gases não contou com monitoramento capaz de comprovar os resultados alcançados. “O Brasil apresentou seus compromissos de redução voluntária da emissão de gases do efeito estufa como parte do Programa de Mudanças Climáticas Globais. Temos de fazer a revisão do plano para implementar os compromissos assumidos e os novos. Estamos fazendo nosso relatório mostrando o cumprimentos das metas. Já emprestamos R$ 7,4 bi, até a safra 2014. Para esta safra em curso temos R$ 4,5 bi. Temos de identificar os resultados alcançados, resultados estes que ainda não estão formalizados”, afirmou Porto.
Ao sair da reunião, o presidente da Asbraer e da Emater-DF, disse que aguardará a demanda dos dirigentes do Plano ABC às entidades que preside. “Vamos aguardar que a coordenação do Plano ABC nos diga o que espera das Emateres. A partir daí, vamos conversar para saber de que forma o Sistema Asbraer pode dar sua contribuição para que o País cumpra seu compromisso relacionado à redução da emissão de gases do efeito estufa”, afirmou.
Participaram da reunião do Plano ABC representantes da Asbraer, Emater-DF, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, WWF, UNICA, The Nature Conservancy (TNC), Aprosoja Brasil, Vetor Consultoria, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Christina Abelha
Assessoria de Comunicação da Emater-DF
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