Criadores de frango e agricultores interessados em iniciar criação participam de reunião
Mais de 80 agricultores familiares se reuniram nessa quarta-feira (31) para discutir sobre a produção e abate de frangos no Distrito Federal. Foram apontados os desafios para o crescimento dessa cadeia produtiva, como logística para comercialização, sanidade e custos de produção. A reunião aconteceu no escritório da Emater-DF em Brazlândia e reuniu interessados de Ceilândia, Sobradinho, São Sebastião e Gama.
Seja para subsistência, seja para complementar renda, a avicultura é uma atividade muito presente na área rural. “É algo que você consegue desenvolver em solos de maior ou menor qualidade, em áreas mais dificultosas. Você pode criar em qualquer lugar, desde que observe a questão sanitária, então isso facilita, principalmente para o pequeno produtor”, explica o médico veterinário Pedro Ivo Braga, gerente do escritório da Emater-DF no Gama.
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Para garantir maior lucro na atividade são necessários investimentos na logística e redução do custo de produção. “A gente precisa trabalhar a organização da cadeia produtiva, mesmo”, explica a médica veterinária e coordenadora do programa de Avicultura da Emater-DF, Adriana Zica. “É importante formar grupos, trabalhar em conjunto para viabilizar a formalização da cadeia produtiva no DF”, afirma.
“O agricultor familiar sozinho não consegue ter escala de produção, não consegue suprir a demanda do mercado e nem ter a margem de lucro necessária. A organização facilita até para a compra de insumos direto do fornecedor, com um preço mais barato”, explica o gerente do Gama.
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O agricultor familiar Antônio Pereira Quermes, do assentamento 1º de Julho, produz orgânicos e vende ovos caipira. Ele afirma que sua produção é pequena, mas tem bastante procura. “Minha visão é aperfeiçoar para gerar mais lucro, pois chega uma hora que mesmo a galinha de postura a gente tem que abater”, afirma o agricultor.
Segundo Adriana Zica, essa foi a primeira de várias reuniões. “Queremos abrir para os produtores interessados participarem de novos cursos e formarem grupos de interesse”, afirma ela. “Os interessados devem levar suas demandas para o escritório da Emater-DF mais próximo de sua propriedade, para que a coordenação de avicultura possa organizar os próximos passos”, conclui a coordenadora.
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