Governo do Distrito Federal
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30/03/16 às 13h50 - Atualizado em 29/10/18 às 11h36

Lideranças da pesquisa e da extensão rural propõe aliança para garantir protagonismo do Brasil no cenário mundial

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O setor agropecuário é o que ainda resiste bem à crise, segundo avaliação do presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes. No entanto, o desenvolvimento da pesquisa e da inovação para o setor precisa de mudanças, na avaliação do gestor. Por isso, foi debatida e aprovada a formação de uma aliança entre vários setores da pesquisa e da extensão rural brasileira para manter e ampliar o protagonismo do setor.

 

A ideia proposta representa uma quebra de paradigma nas estratégias de avanços para o país. “Temos que sair do modelo de projeto e entrar no modelo de portfólio, que representa uma ação conjunta. Não têm mais como o pesquisador ficar isolado anos em um projeto. Temos que atuar conjuntamente com as entidades estaduais de pesquisa e fortalecer o relacionamento com a extensão rural”, avaliou o presidente da Embrapa.

 

Aliança para a Inovação Agropecuária

 

O modelo de atuação proposta para a Aliança para a Inovação Agropecuária é que sejam construídas estratégias de desenvolvimento ambientalmente sustentável de acordo com as realidades em cada região do país. O ponto de partida será a avaliação e sugestão feita por atores dos municípios brasileiros, tanto do setor público local, quanto do setor privado. “A mundo acontece no município. É lá que tem que ocorrer a mudança”, afirmou Lopes.

 

A aliança aborda questões como investimentos; custos; impostos e rupturas profundas de paradigma. A acentuação da urbanização; tecnologia; inovação; inclusão social; cadeia produtiva; meio ambiente; avaliação de cenários locais, regionais, nacionais e internacionais e cooperação entre entes públicos e privados, em nome da inovação e do avanço do país com inclusão produtiva completam o fio condutor da aliança.

 

Para o presidente da Asbraer e da Emater-DF, Argileu Martins, a aliança sair do papel representa um enorme salto. “O arranjo que está se construindo é muito inteligente, porque demonstra foco em que faz com que a tecnologia chegue efetivamente aos agricultores, e quem faz isso é o sistema de Extensão Rural”, ressaltou. “Estamos presentes em mais de 5 mil e 200 municípios, temos mais de 15 mil extensionistas em campo e totalizamos mais de 23 mil funcionários que trabalham em prol do país”, destacou.

 

“O Brasil é uma República Federativa, temos que lembrar disso. Nesse sentido os estados e municípios têm autonomia. Vejo que essa autonomia está sendo levada em consideração nessa aliança e continuará a ser. Por isso, vamos engatar o vagão nesse trem”, disse o presidente da Asbraer.

 

Argileu também destacou o cuidado para que a aliança contemple e beneficie todas as cadeias produtivas. “Não poderemos nos guiar apenas pelo VBP (Valor Bruto da Produção) de Commodities. Produtos como a batata e tomate, neste aspecto, jamais poderão ser comparados com soja, milho e trigo. Mas sabemos que, do ponto de vista da segurança alimentar e mesmo no controle da inflação, esses produtos são essenciais”, salientou.

 

Ascom/Asbraer

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