Sueton Batista, natural de Goiás, é filho de agricultores. Nascido na roça, como ele bem diz, chegou a Brasília em 1997, decidido a continuar a vocação da família. Aqui se casou e começou a produzir hortaliças na Colônia Agrícola Samambaia.
Antes de começar, foi preciso desbravar a propriedade. Até estradas foi necessário abrir. Ao procurar a melhor opção para produzir, ficou sabendo do método hidropônico de cultivar hortaliças, que, grosso modo, é o cultivo das plantas sem o uso do solo, no qual as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta.
Batista resolveu abraçar o desafio, pois tudo era novo para ele. Até então, em Goiás, a família produzia feijão e mantinha atividades pecuárias. No início, até que deu certo, fez curso sobre o assunto, comprou os tanques e estufas. Começou vendendo a produção de sua chácara, em Samambaia, diretamente aos supermercados da cidade. Entretanto, encontrou uma dificuldade: o acesso ao adubo adequado. O insumo que ele utilizava vinha do Canadá e, por problemas alfandegários, não pôde continuar a recebê-lo. Diante da dificuldade e dos compromissos já assumidos com as entregas nos supermercados, teve que se reinventar. Foi preciso suspender as entregas e pensar em um novo modo de produzir.
Mais uma vez Sueton teve que começar de novo. Na Emater-DF, foi orientado a cultivar o solo. Partindo definitivamente para o método convencional, começou a abrir a terra e fazer os canteiros. Sempre fugindo dos atravessadores, tentava entregar a produção diretamente aos supermercados, daí surgiu a necessidade de adquirir um transporte apropriado para a entrega.
Ainda na Emater-DF, Sueton foi orientado a procurar a Secretaria de Agricultura para obter informações sobre a disponibilidade de crédito que melhor se adequasse ao seu perfil e sua necessidade. A escolha recaiu sobre o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que tem a finalidade de financiar investimentos e custeio na área rural do Distrito Federal e Ride (Região Integrada de Desenvolvimento), na modalidade crédito. Desse modo, com as orientações adequadas, Sueton adquiriu, por meio do FDR, um carro fechado para transportar as hortaliças do campo aos supermercados, diretamente.
Sueton hoje tem mais independência. “Eu levei muitos tombos, mas agora as coisas estão melhorando. Planto pouco, mas tenho a certeza de que irei entregar na hora e na quantidade acertada com os compradores”, analisa.
Esse é mais um exemplo de sucesso, em que a força de trabalho do produtor rural encontra políticas acertadas que buscam o desenvolvimento do homem do campo e sua família e essa melhoria reflete na mesa e na qualidade de vida da população do DF.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação – Secretaria de Agricultura
Emater-DF
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