Com apoio da Emater-DF, agricultora do assentamento Oziel Alves, em Planaltina, cultiva produtos orgânicos e planeja montar negócio
Alface, berinjela, cenoura, beterraba, mandioca, pimentas diversas e vários outros produtos, tudo cultivado sem agrotóxicos: assim é a propriedade da agricultora Maria Quitéria dos Santos, no assentamento Oziel Alves III (região administrativa de Planaltina). Além da lavoura, Quitéria também produz conservas e artesanato. Com apoio e assistência técnica da Emater-DF, a assentada comemora ganhos na atividade e se prepara para aumentar sua produção e, consequentemente, os ganhos familiares.
Quitéria veio de Pernambuco e há pouco mais de dez anos, se juntou à comunidade. “Quando cheguei a Brasília, trabalhei como empregada e me especializei em cozinha. Gosto muito de cozinhar”, conta a agricultora. Ao integrar o assentamento, ela arregaçou as mangas e começou a plantar. Em seguida, entendeu que poderia agregar valor à sua produção se aplicasse os conhecimentos de gastronomia à sua produção.
Um dos diferenciais no trabalho da agricultora foi a orientação recebida do escritório da Emater-DF no Pipiripau — núcleo rural próximo ao assentamento. “Desde o começo, os técnicos da empresa me ajudaram e prestaram assistência ao meu trabalho. Participei de vários cursos, capacitações, oficinas e encontros e aprendi bastante”, relata Quitéria.
Organização — Junto com outros assentados da comunidade, Quitéria participa da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera). A entidade realiza um mutirão todas as quartas-feiras, onde os agricultores trocam experiências e promovem ajuda mútua em propriedades vizinhas. “Com essa convivência, as famílias estão mais unidas e nossa qualidade de vida melhorou bastante”, comemora.
Além das conservas de pimentas, cenouras, pepinos e outros produtos, Quitéria também faz bolos, cria tilápias — “fiz o curso de filetagem de peixe na Emater-DF” — e pretende montar sua própria loja de produtos orgânicos. “Com meu trabalho, consegui formar minha filha em enfermagem e ajudo familiares em Pernambuco”, afirma, comprovando que é possível ganhar dinheiro adotando práticas agrícolas sustentáveis com apoio da extensão rural.
Rinaldo Costa
Assessoria de Comunicação – Emater-DF
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