A Emater-DF ofereceu, na manhã de sexta-feira (20), uma Oficina de Manejo de Irrigação para cerca de 30 produtores rurais das regiões administrativas do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas. Os engenheiros agrônomos Kleiton Rodrigues, Renata Cabús e Márcia Veras, da unidade local do Gama, conduziram a atividade, onde apresentaram as vantagens do sistema de irrigação localizada. A atividade ocorreu na chácara do produtor Rilvon Nunes, na região rural de Santa Maria.

De acordo com Kleiton, a crise hídrica obrigou os produtores a adotarem novas práticas, visando mais economia de água e energia. “Os modelos de irrigação por micro-aspersão e gotejamento são mais econômicos e, portanto, mais adequados ao cultivo de hortaliças e frutas”, explicou, acrescentando que o produtor pode incluir a fertirrigação — distribuição de fertilizantes e adubos junto com a água — e poupar mais tempo, dinheiro e mão de obra. Kleiton informou ainda que, utilizando o gotejamento, o produtor aproveita 95% da água gasta na irrigação, sendo que no método de aspersão tradicional, o índice não passa de 65%.

Durante a atividade, os produtores puderam conhecer o funcionamento do irrigas, um sensor que mede a quantidade de água no solo. “Esse equipamento aponta a necessidade ou não de irrigar, além de apontar quanto de água tem no pé da planta”, informou a agrônoma Renata Cabús. O aparelho, desenvolvido pela Embrapa, tem ajudado centenas de produtores em todo o DF.

O anfitrião, Rilvon Nunes, cultiva hortaliças folhosas — alface, coentro, cebolinha, brócolis, couve e couve-flor — além de hortaliças como pimentão, jiló, quiabo e pimenta nos pouco mais de 3,9 hectares da propriedade. Atualmente, ele comercializa na Ceasa-DF, e em feiras e supermercados de Santa Maria e do Gama. “Posso afirmar que a irrigação por gotejamento é muito mais econômica. Há mais de dez anos que trabalho com esse método e sempre tive ótimos resultados”, atestou.

Assessoria de Comunicação da Emater-DF