Flores e plantas ornamentais adptáveis a regiões com pouca água foram o tema de atividade promovida pela Emater-DF durante a AgroBrasília

Um evento que integrou todos os elos da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais no Distrito Federal: assim foi o Dia de Campo de Floricultura e Paisagismo, ocorrido no Espaço da Agricultura Familiar da AgroBrasília, no último sábado (19). Cerca de 60 pessoas — entre produtores rurais, técnicos, paisagistas, comerciantes e consumidores — participaram da atividade. Tendências do paisagismo, cultivares de grama, forragens, flores e folhagens de corte foram os temas abordados.

Segundo a coordenadora do Programa de Floricultura da Emater-DF, Loislene Rocha, o foco foram as espécies adaptáveis a regiões com restrição de água. “Nosso objetivo é valorizar as plantas do Cerrado, que podem gerar mais renda ao produtor rural”, explicou.

O evento foi realizado em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que apresentou um panorama do paisagismo urbano em Brasília. De acordo com Alfred Gomes, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da empresa pública, o Governo do Distrito Federal opta, desde a década de 1970, por ornamentar a cidade com plantas da região, que são mais resistentes a pragas e ao clima local. “O foco é preservar a flora do Cerrado”, explicou.

Outra instituição que apoiou o Dia de Campo foi a Escola de Paisagismo de Brasília, que falou sobre decoração de ambientes com foco na conservação ambiental. “O paisagismo é uma arte que, aliada à técnica, compõe o espaço com arte, cores e promove um bem-estar do ambiente. Fazer isso com responsabilidade ambiental é o desafio atual”, afirmou a coordenadora da escola, Simone Ribeiro.

O evento teve ainda o apoio das empresas Ball, Terraviva, Sakata e Itogras. As três primeiras forneceram mudas e sementes, enquanto a última apresentou um resumo sobre forragens.

Rinaldo Costa
Assessoria de Comunicação – Emater-DF