O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável – grupo formado com membros da comunidade, segurança pública, secretário de agricultura, presidentes da Emater e Ceasa, organizações sociais, instituições financeiras, representante da secretaria de meio ambiente, IBRAM e UnB – fez a sua segunda reunião do ano, ontem (15), no auditório do escritório da Emater de Brazlândia/DF. Dentre os pontos discutidos estavam a melhoria das estradas, transporte, segurança, telefonia, internet e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O CAR foi bastante discutido entre os presentes, porque os ocupantes de imóveis rurais no DF devem entregar o documento até o dia 6 de maio de 2016. Os conselheiros foram informados que algumas empresas particulares estão cobrando até R$ 1.500,00 para fazer o cadastro de interessados via internet. “Não precisa disso neste momento. Estamos realizando mutirões em cada região para atender o maior número de agricultores familiares possível. Já estivemos no Núcleo Rural Pipiripau e vamos a todo o DF”, disse o presidente da Emater – DF, Argileu Martins.

A ação de cadastramento envolve as Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, Emater e Ibram. “Todos devem fazer o cadastro para, além de outros benefícios, continuar tendo acesso aos programas de compras institucionais do governo e aos créditos concedidos pelas instituições financeiras oficiais”, disse o secretário da agricultura, José Guilherme Leal. O secretário de agricultura explicou aos conselheiros representantes dos agricultores familiares que o Sistema Público de Agricultura do Governo de Brasília está disposto a formar e treinar estagiários para preencher cadastros.

A ideia agradou o professor da UnB, Antônio de Almeida Nobre Júnior, que prometeu ajudar na tarefa. Já o representante da Secretaria de Meio Ambiente, subsecretário de Áreas Protegidas, Cerrado e Direitos Animais, Rômulo Mello, completou: “Vamos prestar orientações técnicas às associações para agilizar o trabalho. É um tipo de ação diferenciada para quem produz e preserva o meio ambiente”.

Texto – Ascom/ Seagri-DF