Para unir os laticínios, valorizar a produção e a tradição local, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) propõe, junto aos produtores, a fabricação do Queijo Candango.
A formulação, elaborada pelo laticinista da empresa, José Roberto de Oliveira, foi repassada à cinco laticínios interessados na fabricação. Trata-se de um queijo meia cura, que tem o objetivo de ser um produto diferenciado dos que estão no mercado, com qualidade, reputação e valor agregado.
O primeiro passo desse processo foi a realização, nesta quinta-feira (4), do concurso que elegeu o melhor Queijo Candango. O júri foi composto por 10 provadores de diferentes origens e formações variadas, combinando especialistas, técnicos e consumidores, que analisaram – de forma cega – todos os queijos apresentados, avaliando-os, de forma objetiva e independente, por meio de parâmetros como textura, aroma, odor, sabor e aspecto ao corte e revestimento exterior.
O resultado será divulgado na solenidade comemorativa dos 35 anos da Emater-DF, a ser realizada no dia 12 de abril. Segundo o laticinista José Roberto, o método de fabricação do laticínio vencedor servirá de referência para os demais participantes. “Continuaremos acompanhando a produção do Queijo Candango em todos os laticínios até chegarmos a um patamar de qualidade elevado e padronizado”, explicou.
Ana Laura Costa, proprietária do Laticínio Mariana, acredita que o Distrito Federal merece ter um queijo diferenciado. “É importante lançar no mercado um queijo meia cura e ainda mais com uma homenagem à Brasília. Atualmente não temos na nossa linha de produção um queijo com essas características”, disse.
O presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin, agradeceu a participação dos jurados e mencionou a importância do trabalho da empresa no campo. “A Emater tem um papel fundamental no desenvolvimento rural e na garantia do abastecimento local com produtos de qualidade. Essa ação é um exemplo de valorização da nossa cultura alimentar e do queijo produzido na nossa região. O governador Agnelo tem dado prioridade para o desenvolvimento das políticas públicas voltadas à agricultura do DF”, falou.
Registro – Com a fabricação do queijo, os empreendedores – por meio de associação – poderão solicitar o registro da receita e da forma de fabricação no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Assim, o queijo estará protegido de falsificações, bem como servirá de garantia para o consumidor, indicando que se trata de um produto diferenciado.
Carolina Mazzaro
Assessoria de Comunicação da Emater-DF
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