A Empresa de Asistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) do Distrito Federal promoveu nesta terça-feira (16) uma oficina sobre poda e manejo de pitaya. Aproximadamente 30 produtores participaram da atividade, que foi realizada no espaço da Emater-DF no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, onde acontece a AgroBrasília, na região do PAD-DF.
Questões como a condução da planta, a importância da poda para a melhora da produção e técnicas de cultivo foram alguns dos temas abordados durante a oficina. Os próprios participantes, sob orientação dos técnicos da Emater-DF Daniel Oliveira e Carlos Morais, podaram as plantas e separaram as mudas para cultivarem diretamente em suas propriedades.
Por ser rústica, a pitaya pode ser cultivada sem uso de defensivos agrícolas. Suas únicas exigências são adubação e água. “É uma planta propícia ao cultivo orgânico e exige poucos tratos culturais. Pode ser usada como uma opção para diversificar a renda da propriedade rural”, diz Daniel.
O produtor Dante Mafra, do núcleo rural Córrego da Onça, afirmou que tem interessem em cultivar a fruta. “Vim participar para conhecer melhor sobre o cultivo e aprender sobre as podas. Pretendo voltar na AgroBrasília para buscar mais informações sobre como plantar”, conta. O local é uma vitrine tecnológica com quatro cultivares da fruta desenvolvidas pela Embrapa Cerrados: BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado, BRS Granada do Cerrado e BRS Âmbar do Cerrado.
A pitaya
A pitaya, uma cactácea, é uma planta considerada rústica e vendida como fruta exótica. É uma planta originária da América tropical e subtropical, mas está distribuída em
todo o mundo. O cultivo da pitaya é baseado em algumas espécies que se diferem entre si quanto à coloração da casca e da polpa, da presença ou não de espinhos, sabor e ainda tamanho dos frutos.
Segundo Daniel, a planta necessita de duas podas de forma a aumentar a produtividade, manter a planta arejada e mais assimétrica. As mudas retiradas da planta mãe podem ser levadas direto ao campo e plantadas ou podem ser colocadas em sacos de polietileno para que enraízem antes do transplantio. O plantio de pitaya deve ser feito com mudas maiores que 25 cm, pois estudos mostram que o tamanho da muda favorece o enraizamento e o pegamento.
Os espaçamentos utilizados são de 3×3 m ou 3×2 m, pois favorecem os manuseios futuros na cultura, como podas e colheita. A colheita da pitaya acontece entre dezembro e abril e retira-se o fruto quando a casca fica totalmente da cor característica da espécie, seja vermelha ou amarela.
AgroBrasília
Na próxima semana, de 23 a 27 de maio, das 9h às 17h, acontece a AgroBrasília 2023. No espaço da fruticultura da Emater-DF haverá técnicos de plantão para receber produtores e explicar mais detalhes sobre o cultivo da pitaya e outras frutas como o açaí, banana e maracujá.
Emater-DF
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