Participantes assistem ao conteúdo teórico, durante curso de filetagem no Cefor

Nessa terça-feira (1º/8), uma turma com dez produtores rurais de diversas localidades participou do curso de filetagem de peixe realizado pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. A formação aconteceu no edifício Sede da Emater-DF e teve carga horária de 6 horas. Entre os objetivos do curso está o máximo aproveitamento do pescado.

Instrutor Flávio Bonesso mostra técnica de evisceração do peixe

O instrutor Flávio Bonesso, extensionista rural e técnico em agroindústria, explicou que além do filé, o produtor rural pode aproveitar o couro do peixe para fazer uma pururuca da pele e também o “pescocinho”, que fica entre a cabeça e o corpo do peixe e que tem bastante carne, podendo ser usada como petisco frito ou em um cozido de peixe, por exemplo. Com as demais carnes da carcaça, que ficam muito retalhadas, é possível fazer almôndegas ou hambúrguer de peixe.

Em seu conteúdo teórico, o curso trouxe as boas práticas de fabricação, passando pela higiene pessoal, dos alimentos, do equipamento e do ambiente, até as técnicas de conservação do pescado, que deve ser mantido a temperaturas baixas desde o abate.

Entre os participantes dessa edição do curso, o produtor Cleber de Souza Ramos Dias, do Assentamento Santarém, em Ceilândia, disse ter gostado de participar da atividade. “Eu já tinha feito outros cursos pela Emater e estava aguardando esse há algum tempo”, disse o produtor. “É um aprendizado pra vida, uma possibilidade de agregar valor e agora é só aperfeiçoar a técnica”, disse Cleber.

A Emater-DF relembra que a manipulação do pescado deve ser feita apenas para consumo próprio, pois a comercialização de produto processado precisa passar pela inspeção da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Secretaria de Agricultura (Dipova).

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.