Governo do Distrito Federal
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27/05/23 às 10h56 - Atualizado em 28/05/23 às 12h09

Primeiro registro de agroindústria de ovos do DF é entregue na AgroBrasília

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O produtor rural André La Rosa comemorou a entrega do registro de sua Agroindústria de Pequeno Porte de Ovos, que é a primeira desse segmento no Distrito Federal a receber o registro da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Secretaria de Agricultura do DF (Dipova/DF). A Equipe Especializada em Agroindústria da Emater-DF assessorou e orientou o produtor rural em todas as etapas do processo. A entrega do documento aconteceu durante a AgroBrasília, nesta sexta-feira (26), no Galpão do Produtor da Emater-DF.

 

O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, parabenizou o trabalho e empenho dos técnicos da empresa na concretização da entrega e destacou a parceria entre a Emater-DF e a Seagri, que contribuiu para o sucesso e a celeridade nesse registro. “Somos grandes parceiros e transformadores da vida das pessoas, parabéns a todos pelo empenho, porque esse é o nosso papel e a nossa missão: levar o desenvolvimento rural a uma comunidade”, disse o presidente.

 

Para ele, a agroindústria e as compras governamentais são duas políticas públicas que têm o poder de transformar rapidamente a vida dos produtores rurais “A transformação do produto e a agregação de valor são capazes de mudar a realidade de um produtor, trazendo incremento de renda”, disse o presidente.

 

O processo de registro, que levou ao todo sete meses, aconteceu mais rápido do que a média do tempo de regularização de agroindústrias, que geralmente passa de dois ano. Além da parceria entre as duas instituições envolvidas no processo, o perfil do produtor também colaborou para a celeridade e sucesso desse registro. “O André é um produtor diferenciado e ele gosta de ver as coisas acontecendo e implementa o que a gente orienta de forma rápida e isso ajuda bastante no processo”, apontou o técnico em agroindústria da Emater-DF Paulo Alvares, que faz parte da equipe especializada em agroindústrias da empresa.

 

Alvares também destacou a parceria entre a Emater-DF e a Dipova. “Mais uma vez vale enfatizar a parceria entre a extensão e a fiscalização, porque quando a gente anda lado a lado, acontece o que aconteceu hoje: o processo anda muito mais rápido”, disse o técnico.

 

Um destaque especial foi para a gestora de avicultura da Emater-DF, Camila Ribeiral, que atuou diretamente em todo o processo e contribuiu na integração entre as duas equipes. “A propriedade não é só produção, mas também pós-produção e a Camila entendeu isso e conduziu todo o processo muito bem”, destacou o técnico.

 

A gerente de inspeção da Dipova, Monica Câmara, explicou o motivo da agilidade do processo. “Esse processo foi rápido por conta da planta modelo que já tinha sido aprovada desde o ano passado, então não precisou ser feito o processo de aprovação da planta, nós apenas acompanhamos a construção, para ver se foi feita da forma que estava aprovada, e avaliamos a documentação, então isso agilizou o processo”, explicou.

 

Paulo Alvares explica que essa planta pré-aprovada não é a mesma para todos os produtores, mas facilita o processo, pois precisa apenas de adequações à realidade do produtor. “Muitas vezes o processo leva muito tempo exatamente na fase de desenvolvimento dessa planta da agroindústria, que deve respeitar diversas regras legais, que não tem como fugir; e essas plantas modelo já estão adequadas a todas as regras distritais e federais”, afirma o especialista.

 

André La Rosa é atendido pela Emater-DF há cerca de 6 anos e após pandemia ele entrou com o processo de regularização da agroindústria de ovos caipira, conseguindo o registro em cerca de sete meses. “A dificuldade é bem grande e o produtor não tem conhecimento de tudo e a Emater-DF foi esclarecendo os itens e fomos cumprindo as exigências”, disse o produtor.

 

La Rosa também parabenizou a integração das instituições envolvidas. “Cada um contribuiu para isso acontecer, como em uma engrenagem, o grau de dificuldade da exigência sanitária é muito grande, mas a gente foi se adequando e compreendendo e hoje eu entendo o porquê dessas exigências e conseguimos nos adequar”, afirmou.

 

A gerente de inspeção da Dipova explicou que a legislação sanitária traz um embasamento científico e de experiências anteriores em sua formatação e, por isso, cada exigência tem um porquê de existir. “Toda a parte de higiene e fluxo de produção é muito importante, porque faz diferença para o produto final, e isso traz uma segurança melhor para o consumidor que, ao consumir um produto inspecionado, aquele produto é seguro pra ele e pra família dele”, explicou.

 

 

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