Comitiva formada por integrantes de quatro países conhecem processo de entrega de produtores ao Pnae
Intermediada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), uma comitiva com integrantes do Paraguai, Equador, Guatemala e El Salvador esteve em Brazlândia em busca de conhecimento sobre as experiências geradas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) junto aos agricultores da região. O grupo foi acompanhado pelos extensionistas da Emater-DF Blaiton Carvalho da Silva e Luiz Rocha.
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Além de conhecer de perto a merenda escolar, a comitiva visitou a Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte e Betinho (Aspronte), presidida pela produtora Maria do Socorro Miranda. “O Pnae representa muito para o pequeno produtor que passa a entregar para o programa”, afirmou Maria do Socorro. Ela explicou que a região se destaca pela produção do morango e falou sobre o papel da associação junto aos produtores e do funcionamento dentro do programa.
“A associação faz um trabalho não só social, mas de profissionalização. Nós começamos a trabalhar no Pnae há três anos. Iniciamos com medo, fomos engatinhando. Hoje, a gente constata a cada dia que é um benefício para o nosso produtor. A Emater tem sido nossos anjos da guarda em todo o processo de produção e comercialização”, afirmou a presidente da associação, formada por 192 produtores e que faz entregas em escolas de Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas e Samambaia.
Além da presidente da Aspronte, os extensionistas Luiz Rocha e Blaiton explicaram o funcionamento do Pnae
O extensionista Luiz Rocha falou aos presentes sobre a importância do programa e também de ter um serviço de extensão rural para servir de elo entre o produtor e o governo, bem como, prioritariamente, auxiliar o pequeno produtor no cultivo para que se reverta em produtos com qualidade e quantidade para comercialização.
Blaiton explicou sobre o trabalho de extensão rural junto aos agricultores e também junto às associações e cooperativas rurais. “Toda política pública é extremamente importante ter alguém que faça articulação. fazer uma política pública funcionar não é fácil. Não é só chegar e falar que tem dinheiro, que tem comprador. É preciso operacionalizar isso. Para o alimento chegar na escola, tem que apoiar o agricultor na produção, na estrada, no planejamento de produção, na logística e distribuição dos produtos e em uma série de coisas que envolvem essa cadeia”, justificou.
Como exemplo de um dos apoios fornecidos pela Emater, ele citou o programa Mais Gestão, que promove a qualificação e o desenvolvimento das organizações sociais na área rural. Durante o encontro, os produtores Noilde Maria de Jesus e Antônio Enoide contaram suas histórias de superação como produtores rurais e inspiraram os presentes.
A coordenadora do projeto de Alimentação Escolar para a América Latina da FAO, no âmbito da cooperação entre Brasil e FAO, Najila Veloso, disse que a experiência brasileira tem mostrado resultados muito positivos para o mundo. “Para eles é muito importante saber que aqui dá certo, que a gente erra, acerta, mas subsiste, resiste, luta e avança. Nós não estamos brincando de falar de conta pública, nós estamos falando de uma política concreta que muda de verdade a vida de pessoas”, ressaltou.
A Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
Emater-DF
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