Começou a campanha de vacinação contra febre aftosa. Nesta primeira etapa, que vai até 31 de maio, devem ser vacinados os bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade e declarado todo o rebanho existente na propriedade (incluindo equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves).
Conforme orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), neste ano a estratégia de vacinação foi invertida. A medida vai atingir também os outros dez estados integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA).
Com a alteração, na primeira etapa de vacinação deverão ser vacinados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. Já na segunda etapa da vacinação, em novembro, os bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados. A estratégia é o inverso do que ocorria nos anos anteriores nas campanhas de vacinação contra febre aftosa.
“A Emater-DF apoia essa campanha reforçando a divulgação entre os produtores atendidos pelos nossos canais de contato. Tiramos dúvidas e reforçamos as orientações da Seagri-DF”, explica o coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo Braga, que é médico-veterinário. De acordo com ele, o produtor que não vacina seus animais, além da multa financeira, fica impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) e, com isso, não pode comercializar seus animais.
A vacinação contra a doença ainda é essencial nos estados do Bloco IV do PNEFA. Isso porque o programa de controle da febre aftosa de um país é usado pelo mercado internacional como referência do seu sistema sanitário, sendo fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional. Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido à melhoria contínua da condição sanitária do seu rebanho.
Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal, Danielle Araújo, o alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada pelo Brasil, que garante a competitividade da carne brasileira no mercado internacional. “Por isso, mais uma vez, contamos com o apoio dos pecuaristas do Distrito Federal, para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha”.
Dúvidas sobre a vacinação podem ser respondidas pela Subsecretaria de Defesa Agropecuária da Seagri-DF por meio do e-mail: sda@seagri.df.gov.br ou dos telefones: 3051-6304 e 3051–6420
Confira aqui mais informações sobre esta etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa.
*Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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