Produtor rural em Brazlândia, Joaquim Máximo recebe assistência técnica da Emater-DF
Uma parceria entre produtor rural de Brazlândia e extensionistas da Emater-DF resultou em troca de cultura e lucratividade para o produtor. Joaquim Máximo, do Assentamento Betinho, neste ano readaptou sua produção. O forte na propriedade era o morango, mas após fazer cálculos e pesquisas, conseguiu elevar sua renda plantando e comercializando tomates.
Segundo Joaquim, o morango movimenta bastante dinheiro, mas, no seu caso específico, a situação começou a apertar. “A crise econômica, junto com a pandemia, atingiu todo mundo. Então, tive que replanejar o negócio”, conta o produtor. Após analisar as possibilidades com técnicos da Emater-DF, ele optou pelo tomate e hoje está satisfeito com o resultado.
Em 5 hectares, Joaquim planta hortaliças o ano todo. “Desde dezembro [de 2021] estou colhendo três mil pés por talhão. Durante a seca, a plantação é em campo aberto, mas nas chuvas cubro a lavoura”, relata, animado. O produtor possui 16 túneis de 100 metros de comprimento por 6 metros de altura. O tomate é plantado em estruturas que são aproveitadas posteriormente para o cultivo de pepinos.
Com a elevação dos lucros, Joaquim investiu na melhoria das instalações. “Já consegui reformar o galpão onde seleciono e embalo os tomates, conta. Com muita disciplina e organização, o produtor separa as hortaliças por tamanho, que ele classifica como “GG, extra e médio”. “Já colhi tomate de quase um quilo”, orgulha-se. Na chácara, que possui dois funcionários, também há cultivos de abóbora, repolho e pepino.
De acordo com o engenheiro-agrônomo Claudinei Vieira, gerente do escritório da Emater-DF em Brazlândia, o ciclo do tomate inicia-se a partir dos 70 dias. “Joaquim faz um bom aproveitamento do terreno, alternando tomate com pepino. Cultivando hortaliças diferentes, ele contribui para a saúde do solo e das plantas. Além disso, o tomate exige adubação. Depois que é colhido, os resíduos dos insumos podem ser aproveitados pelo pepino, o que, além de ser benéfico para a cultura, é mais econômico para o produtor”, explica.
A irrigação usada no cultivo de tomates é por gotejamento. “É a mais adequada, pois o tomate não ‘gosta’ de água na parte aérea da planta, apenas nas raízes. Por isso, durante as chuvas é necessária a proteção com túneis”, acrescenta.
Há 28 anos na chácara, Joaquim Máximo, que chegou à região com a família ainda criança, se declara satisfeito com o apoio da Emater-DF. “A empresa já me auxiliou na comercialização, com o Põe na Cesta [plataforma virtual de vendas], me deu a ideia do Colha e Pague e eu sempre posso contar com os técnicos do escritório de Brazlândia. Essa parceria vai longe”, conclui o produtor.
A Emater-DF, empresa pública, tem a missão de promover o desenvolvimento rura sustentável e a segurança alimentar por meio dos trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) desenvolvidos junto aos produtores. São 15 escritórios espalhados pelas mais diferentes regiões do DF. Acesse o site e descubra o escritório mais próximo da sua propriedade.
Emater-DF
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